2020 chegou ao fim!
Para muitos, foi um “finalmente”; para outros Dezembro foi mais um mês que representou crescimento.
Uma das áreas que mais cresceu em Portugal em 2020 foi precisamente a assistência virtual.
E fico extremamente feliz e honrada por ter feito parte desse crescimento com a criação da Oficina de Assistentes Virtuais DitoFeito (que se tornou VAmos! Club) e da Comunidade DitoFeito no Facebook.
No dia em que escrevi originalmente este artigo existiam 812 membros. Há 6 meses, mais coisa, menos coisa, estava a celebrar a chegada aos 200.

A Assistência Virtual em 2020
O que motivou, ao certo, todo este desenvolvimento?
Como é que uma profissão totalmente desconhecida em Janeiro de 2020 se torna tão popular e em franco crescimento em Dezembro de 2020?
Encontro 2 fatores que individualmente são fortes, mas em conjunto são poderosíssimos: insatisfação no trabalho e necessidade de algo melhor.
A assistência virtual é uma profissão como muito poucas outras.
Permite-te ser o que quiseres. Permite-te focar no que mais gostas. Permite-te ter algo que não consegues recuperar nunca: tempo.
No Curso de Iniciação à Assistência Virtual e nas minhas Mentorias, falo muito de descobrir o nosso porquê.
Foi quando descobri o meu Porquê que decidi que as coisas tinham de mudar e vejo muitos outros assistentes virtuais a fazer o mesmo.

O Porquê é algo que te ajuda a definir prioridades.
Obriga-te a pensar na razão por que queres mudar e na razão pela qual vais lutar com unhas e dentes por essa mudança.
Com toda a situação pandémica de 2020, acredito que mais pessoas tenham parado as vidas agitadas que tinham (até porque foi obrigatório, não é verdade?) e tenham começado a pensar na vida e no tempo que dedicaram a empregos onde não se sentem valorizados e de que nem gostam.
Passavam horas no trabalho, mais horas no trânsito, e minutos com a família.
Outras, infelizmente, viram-se a braços com o desemprego e procuraram alternativas para ter rendimentos.
Fosse qual fosse a causa, a assistência virtual surgiu como opção e hoje somos todos uma comunidade.
Tem sido fantástico acompanhar o crescimento de alunas, mentoradas e restantes membros da comunidade.
Pessoas que começaram timidamente são hoje um exemplo de resiliência, força e persistência!
São pessoas mais livres psicologicamente e financeiramente.
(e sim, muitos de nós trabalham de chinelos em casa e isso ajuda, não minto.)

Tendência de Crescimento
Se pesquisares no Google “ser assistente virtual”, um dos primeiros resultados é um artigo que escrevi no Observador sobre ser assistente virtual em Portugal.
Foi escrito em Junho e ainda hoje, passados 6 meses, releio e penso “voltaria a escrever exatamente o mesmo.”
A profissão de assistente virtual já é largamente conhecida no estrangeiro: Estados Unidos, Reino Unido, Brasil…
São apenas 3 exemplos que estão léguas à frente de Portugal relativamente à assistência virtual e que já permitem ter um vislumbre de como a profissão vai crescer daqui para a frente.
É que, sabes, ser assistente virtual não é só vantajoso para a/o assistente; também é super vantajoso para empresas e pequenos negócios.
Poupança nos custos de contratação e mão de obra especializada são duas das maiores vantagens.
Se é uma profissão que beneficia (como poucas outras) ambas as partes, como seria possível não crescer?
2021 vai trazer ainda mais crescimento às assistentes virtuais que já estão no mercado (aliás, o DitoFeito está a preparar coisas INCRÍVEIS, por isso fica atenta).
E não, não precisas de pensar que já não está espaço para ti. Há espaço para todos!
Perspetivas para 2021 na Assistência Virtual

A assistência virtual em 2020 ainda está em crescimento e vai continuar a crescer.
O ano de 2020 foi um ano de muita aprendizagem, tanto para assistentes virtuais que prestam o serviço como para quem contrata assistentes virtuais também.
A profissão torna-se cada vez mais conhecida e reconhecida e traz menos desconfiança a quem contrata.
Isso, por si só, já faz prever o crescimento exponencial que daí vem.
Até porque, tendo em conta a situação pandémica, muitas empresas vão apressar-se a recuperar o prejuízo e isso tem de passar por contratar quem os ajude.
Mas, neste caso, contratar alguém que seja mais especializado e acabe por trazer menos responsabilidades e encargos a empresas que precisam de crescimento rápido.
No que respeita a nichos, tendo em conta que Portugal ainda se está a adaptar a este formato mais online e remoto, acredito que o foco não seja num nicho necessariamente dito, mas numa área.
O online é onde os assistentes virtuais mais trabalham e vai continuar a crescer.
- Tarefas administrativas e de pesquisa vão continuar a ser essenciais;
- Gestão de redes sociais para potenciar crescimento e relações das empresas com clientes vão tornar-se a chave;
- Gestão de email marketing vai ser uma mais-valia para quem quiser apostar nesta área ainda pouco explorada;
- Gestão de anúncios;
- Serviço de atenção ao cliente (atenção e não atendimento, aqui já falo quase que de um departamento de “felicidade do cliente” ou algo do género).
A minha recomendação, no entanto, é sempre a mesma: encontra o que te faz feliz e trabalha nisso.
De nada vale estares a forçar-te a trabalhar noutra coisa qualquer. Para isso, é preferível trabalhar por conta de outrem e evitar todo o esforço de começar algo por conta própria.
A minha segunda recomendação é que cliques no botão abaixo e também te juntes à nossa Comunidade 🙂